terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Pequena retrospectiva de um grande ano


O ano começou com um recorde de participantes e terminou com a repetição do mesmo. Entre esses dois momentos, muitos desafios foram encarados e superados com distinção pela nossa turma de fotógrafos. Além deles nós tivemos também, é claro, as nossas festas, a nossa exposição anual, muitas amizades novas e alguns eventos especiais.

Fevereiro foi o mês da Serra Dez, aventura que exigiu grande sacrifício dos 44 jornadeiros (recorde de participantes até então) para subir e descer o morro até chegarmos no sítio arqueológico que fica atrás do mesmo. Falta d´água, calor excessivo e trilha difícil durante cerca de seis horas de caminhada foram vencidos com muita solidariedade e perseverança, que afinal resultaram em lindas imagens da região.

Um grupo menor decidiu passar um carnaval diferente no mês de março. No Parque Nacional Serra da Capivara nós tivemos a oportunidade de fazer trilhas espetaculares com graus variados de dificuldade. Enquanto um grupo menor seguia pelas trilhas menos complicadas, um outro grupo escalou paredões de rocha, caminhou por trilhas estreitas em grandes alturas e se desdobrou para usufruir de toda a beleza proporcionada pelo local. A emoção da Angela Maria no topo da escadaria de um dos paredões e a coragem do Rafael Lechado ao encarar as dificuldades da subida e da descida ficarão para sempre na memória de todos que ali estavam.

Depois de tanta dificuldade no meio da natureza, abril colocou todo mundo dentro um ônibus que faz um trajeto circular em Petrolina, numa Jornada pra lá de original. Com a máquina numa mão e a outra procurando manter o equilíbrio dentro de um ônibus lotado, não foi nada fácil conseguir boas imagens dos passageiros e dos locais por onde passamos. No final, um almoço de confraternização em clima de despedida, já que logo em seguida eu mesmo estaria embarcando para o exterior.

Por causa da minha ausência, foram feitos planos para que as Jornadas de maio e junho acontecessem sem sobressaltos. Fizemos reuniões de organização, dividimos as tarefas, nomeamos os responsáveis e, no final, tivemos a satisfação de ver as Jornadas acontecendo normalmente,  graças ao empenho de todos que se dispuseram a ajudar, principalmente a Danielly Beserra e a Júnnia Moreira. Dessa maneira eu pude contemplar, com grande alegria, do Velho Continente, a criança amadurecendo e caminhando com as suas próprias pernas: em maio na Ilha do Fogo e em junho na Festa de Santo Antônio na Ilha do Massangano.

O segundo semestre começou, assim como o primeiro, com duas jornadas de trilhas em locais selvagens. Em agosto, São Gonçalo da Serra atraiu um bom número de participantes que, depois de caminhar sem grande dificuldade pelo leito de um rio seco e escalar algumas rochas mais elevadas, parando para apreciar as pinturas rupestres do lugar, pôde relaxar e se confraternizar no balneário do Chico Periquito e ainda fotografar a "super lua" na barragem de Sobradinho.

Bodocó, em setembro, foi uma jornada complicada mas ao mesmo tempo muito rica. No primeiro dia conhecemos - e experimentamos, com muita animação - as fábricas de doce de leite e de queijos locais na parte da manhã e fizemos uma trilha leve na parte da tarde. Ninguém poderia imaginar, no entanto, o que o dia seguinte nos reservaria: conduzidos por um guia despreparado, nos vimos subindo a Pedra de Claranã por uma trilha extremamente difícil. Os que conseguiram chegar ao final da mesma ainda tiveram que exibir os seus dotes para escalar as rochas lisas e cada vez mais altas que revelavam lindas paisagens mas ao mesmo tempo geravam aflição e preocupação com a segurança coletiva. Respirar tranquilo, mesmo, só quando retornamos ao pé da Pedra e, um pouco depois, quando conseguimos encontrar a cerveja gelada que teve gosto de troféu. Para terminar, um passeio na tarde de domingo pelo centro da cidade, fotografando os jogadores de dominó e curiosos.

Uma turma grande, com diversos novatos, se apresentou para a Jornada de setembro, quando descansamos um pouco de tanta emoção e visitamos a Oficina do Artesão e o Parque Zôo-Botânico em Petrolina em outubro. Dessa maneira, dois importantes patrimônios culturais da cidade estiveram sob a mira das nossas lentes e produziram, como não poderia ser diferente, belas imagens da nossa arte e da nossa fauna. Um animado almoço que se estendeu por mais de sete horas, no Bodódromo, coroou o clima de confraternização e alegria que permearam a Jornada.

Novembro foi a vez de conhecermos uma importante e tradicional manifestação religiosa da região, a Romaria da Gruta de Patamuté em Curaçá. Foi uma Jornada de 24 horas, muito intensa e com poucas horas de sono ou descanso. Partimos na sexta-feira de noite, pernoitamos em Curaçá e no sábado, antes do sol nascer, já estávamos a caminho da gruta, onde não vimos as horas passar por conta do impacto e da beleza da cerimônia e do local, assim como da riqueza dos temas fotográficos ali encontrados. Fisicamente esgotados antes mesmo do meio-dia, ainda reunimos forças para um animado almoço na vila de Patamuté, uma visita ao cemitério local, o retorno para Curaçá e uma última visita para a jornadeira Rosana Machado que acabava de se mudar para a sua nova casa na cidade.

A última Jornada do ano atraiu o mesmo número de participantes que a primeira: para levar os 44 jornadeiros para o Parque Sete Passagens em Miguel Calmon (BA) foi necessário alugar dois micro-ônibus, assim como em fevereiro. De novo eu não pude estar presente, mas de novo eu tive a grata satisfação de ver o empenho da Flavia Ramos e da Danielly Beserra transformarem em realidade todos os detalhes que uma Jornada que eu já vinha organizando há um certo tempo. No final das contas, apesar da chuva e do frio durante a noite, o passeio/acampamento foi muitíssimo bem aproveitado, como atestam as resenhas e as imagens que estamos acostumados a ver no Facebook depois de cada Jornada.

Jornadas Fotográficas não é, para quem conhece, apenas jornadas fotográficas. A nossa Jornada vai muito além, e por isso não seria possível deixar de lembrar tantos outros momentos que marcaram o ano. Senão, tivemos o curso de capacitação em primeiros socorros, resultado quase que direto da nossa experiência em Bodocó, as confraternizações com Daniel Meirinho e Lídio Parente, a festa de final de ano no muro do Zé e a publicação de fotos de jornadeiros na revista EXTRAmuros da UNIVASF.

O quarto aniversário, comemorado em outubro, foi marcado pela exposição "Riso a Cavalo e Galope do Sonho". Com diversas novidades em relação às nossas exposições anteriores, todas elas originadas dentro do próprio grupo e amplamente discutidas entre os seus membros, ela refletiu  o grau de maturidade que o projeto já atingiu e por causa disso alcançou excelente receptividade junto ao seu público. É claro que não faltou uma festa de aniversário bem animada, como também já é tradição nessa época. Com muita originalidade, jornadeiros novos e veteranos colocaram as suas fantasias e, com total desenvoltura, desempenharam os seus personagens numa inesquecível noite de sábado na Sociedade 21 de Setembro ao som do DJ Fred Rios. Finalmente, impossível não lembrar da tocante mensagem de aniversário escrita pela jornadeira Joana Pereira, a qual foi lida por ela de pé no corredor do ônibus, na noite em que voltávamos de Curaçá.

O ano viu ainda pessoas queridas se afastarem do grupo (temporariamente), entre elas Luciana Cajado (temporariamente?), Tereza Roberta, Suzana Leal e Júnnia Moreira. Mas viu também uma grande leva de novos adeptos daquilo que já podemos chamar de "cultura jornadeira": uma combinação harmoniosa e bem equilibrada de valores abrangendo fotografia, aventura, cultura, viagens, diversão, amizade, solidariedade e companheirismo. Uma cultura que se mostra eficaz na medida em que nos permite conhecer e nos relacionar com um número crescente de pessoas interessantes e interessadas naquilo que fazemos.

O ano se encerra com a certeza de que estamos no caminho certo, e que ainda há muito por fazer. De que a nossa fórmula é bem-sucedida e está cumprindo a sua missão com louvor. De que o projeto não é pessoal mas sim coletivo, e que já consegue se manter mesmo sem a presença do seu coordenador. Foram muitas emoções, de todos os tipos, em graus variados e para todos os gostos. Mas o que importa é que tudo o que aconteceu serviu para estreitar os nossos laços de amizade, abrir os nossos horizontes, agregar mais conhecimento, proporcionar mais diversão, melhorar o nosso auto-conhecimento e promover o nosso amadurecimento, tanto pessoal quando fotográfico. Por tudo isso, sou grato a cada um de vocês. E, naturalmente, espero sempre mais para os próximos anos: mais amigos, mais jornadas, mais viagens, mais aprendizado, mais crescimento, mais fotografia. Sem esquecer, é claro, do nosso próprio ônibus e, quem sabe, do nosso avião!

Um grande abraço para todos e um ótimo 2015 para vocês, as suas famílias e a nossa família.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Confraternização no muro do Zé

Aconteceu no último dia 14 de dezembro, na casa dos jornadeiros José Carlos, Joana e Catarina, a tradicional festa de final de ano do nosso grupo. A animação total foi, como sempre, a marca registrada do encontro, que ainda teve amigo secreto com fotografias de autoria dos próprios participantes. A foto acima é de autoria do jornadeiro Maurício André.

Jornadas Fotográficas na EXTRAmuros


É com grande honra e satisfação que vemos o nosso grupo presente na nais recente edição da revista EXTRAmuros, uma publicação da Pró-Reitoria de Extensão da UNIVASF. Com um texto de apresentação elaborado por mim e por Cecilio Bastos, a edição é ilustrada com fotos dos jornadeiros Douglas Iuri e Luciana Cajado, e ainda traz uma foto da jornadeira Jennifer Lee Palmer na capa. Para ler a edição completa, basta clicar aqui. Em nome de todo grupo, deixo aqui registrado os sinceros agradecimentos ao Prof. Dr. Fulvio Torres Flores, editor da revista, e toda a equipe de produção da mesma.

44 na 44ª, parte 2


Dando continuidade à lista de eventos inéditos desta Jornada, devemos acrescentar o recebimento de dois textos com relatos e impressões pessoais sobre a mesma. O anterior, de Flavia Ramos, já está publicado em outra postagem. O que segue abaixo foi escrito por Lara Micol e Monique Rios, a quem agradeço desde já pela iniciativa. A foto de cima é de Itamar Maia, e as duas seguintes são de Patrícia Telles.

Por Lara Micol e Monique Rios

Depois de muitos cliques no ano de 2014 a última jornada não poderia ser nada menos que memorável. Com 44 jornadeiros, chuva, jabutis, periquitos, frio, churrasco, chocolate suíço, cerveja e uma vista linda no parque Sete passagens em Miguel Calmon. Foram dois dias com histórias de uma gente que ama estar junto e fotografar.

Saímos de Petrolina – PE às 06h50min já sentido falta daqueles que não puderam ir, mas que estiveram sempre presentes nas rodas de conversa. A turma ficou divida em dois ônibus e um carro particular, com bastante algazarra na estrada. Fizemos uma parada em Jacobina para almoçar no restaurante Rancho Catarinense e depois seguir para o parque, chegando lá praticamente ocupamos o campi inteiro com barracas e gargalhadas.

Por volta das 15:30 fizemos a primeira trilha na Cachoeira do Jajaí,que tem esse nome em homenagem a um garimpeiro que se suicidou nela. Onde alguns jornadeiros levaram um pequeno susto por achar que a trilha era mais leve, coisa que se dissipou quando chegamos ao destino e na volta quando já estavam acostumados com o trajeto. Com alguns tombos, banho gelado a volta ainda rendeu uma bela vista no mirante que também recebe o nome de Jajaí.

A noite, depois de uma fila enorme na hora do banho, ficamos reunidos ao redor da fogueira, com espetinhos, pão, cerveja, embalados pelo forró concedido pela caixa de som em formato de gato de Roberto e pelo celular de Laércio, já que a promessa de alguns de levar o violão para viagem não foi cumprida. E mesmo a chuva, vento e cansaço da viagem  não diminuíram a empolgação de todos e de alguns que ficaram até de madrugada.

No domingo o grupo foi dividido em três: o primeiro ficou no local do campi, pois não estava com energia para fazer uma trilha, mas um dos guias o levou para uma Cachoeira da Garganta que fica a 20 minutos de lá e segundo os mesmos é o lugar mais bonito do parque. O segundo grupo foi para o Vale do Dandá, e teve a companhia do amigo Luciano e do nosso mais novo simpatizante, o português Rui Lima. O vale tem uma trilha leve, mas longa e ao final o presente de uma vista linda. Já o terceiro grupo, mais corajoso, encarou uma trilha mais hard em direção a Cachoeira do Urubu, mas o cansaço não desfez o sorriso dos que se aventuraram na trilha.

Com aventura mais suave ou pesada o que valeu mais que a vista, o banho gelado, o frio da noite. Foi mesmo o encontro, as risadas a vontade de acampar mais vezes e de ficar junto desse povo que ama se divertir e que nunca se cansa de falar sobre fotografia, esse elemento que nos une e que tentamos entender. E mesmo tendo ficado sem almoço não perdemos a vontade de fotografar mais e mais. Aguardamos os diversos pontos de vista e um material lindo desses 44 olhares.

44 na 44ª, parte 1


A última Jornada do ano foi especial sob diversos aspectos. Para levar os 44 jornadeiros (recorde absoluto de participantes, sendo que 12 eram novatos) até o Parque Sete Passagens em Miguel Calmon (BA), foram necessários dois micro-ônibus (fato também inédito) e uma logística relativamente complexa. Eu dessa vez não pude estar presente, por isso a coordenação foi deixada aos cuidados de Flavia Ramos e Danielly Beserra, que garantiram o sucesso de mais essa empreitada com o seu carinho, a sua atenção e o seu esforço. Às duas, o meu muito obrigado. Os meus agradecimentos vão também para Itamar Maia, Aldenice Maciel Pereira e Luciano Costa, cujo apoio foi fundamental para que tudo desse certo. O relato abaixo, que me fez fechar os olhos e experimentar os principais momentos dessa Jornada como se eu estivesse estado lá, foi escrito pela Flavia Ramos. Leia e tenho certeza que o mesmo acontecerá com você. As fotos acima são de Maurício André.

Por Flavia Ramos

Eram 06:45 de um sábado nublado quando saímos de Petrolina em direção ao parque. Éramos 42 jornadeiros, distribuídos em 2 microônibus.  Na bagagem, muita ansiedade e animação. No caminho, pausa para pegar o estreante jornadeiro Marcello, que nos aguardava em Jaguarari. Logo após, pausa para o banheiro e lanche rápido em um posto pouco antes de Senhor do Bonfim. Em Senhor do Bonfim, ainda tivemos duas novas paradas, uma para abastecer o ônibus 2 e uma outra, em uma blitz da polícia militar. Tudo brevemente resolvido, pudemos então seguir pela verde e sinuosa estrada até Jacobina, onde pudemos saborear um churrasco. Nesse ponto também, felizmente, fomos acompanhados por Felix e Wanessa, o casal novato que perdeu a hora, mas não a disposição para a aventura. Grupo finalmente completo, com os 44 jornadeiros, estômagos cheios, ânimo renovado.

Viagem curta até Miguel Calmon, subimos então a serra até chegar ao Parque das Sete Passagens.

Barracas armadas, fomos então para a nossa primeira trilha, a Cachoeira do Jajai, onde uns participantes aproveitaram a água geladíssima para se refrescar, enquanto outros apenas admiravam o local, fotografando tudo. Morro abaixo, morro acima, com pausa para apreciar a vista do mirante, voltamos então ao acampamento. Hora de enfrentar o congelante banho no único chuveiro do parque. Enquanto isso, a fogueira era acesa e os espetinhos e pães com alho iam para o fogo. A noite já começou mostrando que a fogueira seria essencial, pois a temperatura já estava caindo consideravelmente. Conversa animada ao redor da fogueira, eis que a chuva vem para nos assustar, fazendo com que a maioria dos jornadeiros corresse para suas barracas para se certificar de que estavam bem fechadas,  os demais aguardavam, embaixo de um pequeno alpendre, que a chuva desse trégua para que continuássemos nossa divertida noite.

Finalmente a chuva cessou e pudemos então retomar nosso jantar. Daí então, o grupo se revezava ao redor da fogueira, ou ao som do “Dj Laécio e seu celular”, dançando  forró embaixo do alpendre. Valia tudo na tentativa de aquecer aquela gélida noite. Pausa para nossa já tradicional foto noturna, executada pelo caprichoso Maurício André. E assim transcorreu a noite, com comidas, cerveja, vinho, conversa boa, animação total. Daí então, pouco a pouco, o cansaço e frio foram falando mais alto e os jornadeiros foram se recolhendo às suas barracas.

No domingo, o dia começou bem cedo, com café da manhã coletivo, regado a relatos da noite anterior, café e chocolates quentes, frutas, biscoitos, bolos em torno da mesa.

Feito nosso abastecimento, o grupo foi dividido em três, cada um com a trilha mais indicada aos objetivos e possibilidades de cada um. O primeiro grupo partiu para a longa caminhada até o Vale do Dandar. O segundo foi até a Cachoeira do Bico do Urubu, uma trilha longa e pesada, de alta dificuldade. Por fim, o terceiro grupo pôde apreciar a Cachoeira da Garganta, em uma trilha curta e de baixa dificuldade. Dessa forma, todos nós aproveitamos nossa manhã entre as diversas opções do parque.

Voltando ao acampamento, hora de desarmar barraca e organizar nossos pertences para começar nossa viagem de volta. Em Miguel Calmon, fomos em direção ao restaurante previamente reservado para o nosso almoço, porém lá acontecia um evento, impossibilitando nossa refeição naquele estabelecimento. Diante disso, partimos em busca de um outro lugar onde pudéssemos almoçar, mas, o horário avançado (passava das 15h) de um domingo fez com que só encontrássemos lugares fechados. Já em Jacobina, a única possibilidade nos surgiu com um letreiro escrito “aberto” em uma lanchonete. Muita gente, literalmente, correndo até o local, onde fomos recebidos com sorrisos assustados, que não esperavam atender aquela enorme quantidade de pessoas. Após os sanduíches, já com a noite se aproximando, voltamos à estrada. Pausa em Pindobaçu para comprar queijo, petas e doces. Por fim, partimos definitivamente para o nosso destino.

Chegamos no horário previsto, 22:00, cansados, com sono, mas com o doce sabor de mais um dever cumprido. Infelizmente, nessa aventura, não tivemos a alegria de contar com presença do nosso líder coordenador Marcus Ramos, que não pôde nos acompanhar fisicamente nessa jornada, mas que se fez presente o tempo inteiro.

Eu, Flavia, agradeço a todos, pela confiança, paciência e presença nessa jornada. Marcus preparou todos os detalhes com o zelo de sempre, e nós (eu e Danielly) nos esforçamos ao máximo para que tudo transcorresse da melhor maneira possível.

Aos novatos, sejam muito bem-vindos. Aos veteranos, muito obrigada pelo apoio de sempre.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Simplicidade, fé e beleza

Esta seleção apresenta 110 imagens produzidas pelos 9 jornadeiros que participaram da 43ª Jornada Fotográfica na Gruta de Patamuté (Curaçá-BA) realizada no último dia 1º de novembro.

Elas nos trazem retratos tocantes dos romeiros, da sua devoção e também das condições precárias que eles enfrentam para poder praticar a sua fé. Além disso, é possível conferir a imponência e a beleza de uma formação geólogica importante da região,

No final, um pouco da Vila de Patamuté, situada a 18Km da gruta, para onde a maioria dos visitantes segue em busca de refeição e descanso depois da cansativa romaria. Por último, alguns detalhes do cemitério do lugar.

Para conferir o conjunto completo, é só clicar aqui. Parabéns a todos pela sensibilidade e pela obtenção de bons resultados em condições precárias de iluminação.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Conversando com Lídio Parente

Jornadeiros e apoiadores se confraternizam com o fotógrafo Lídio Parente, logo depois do Encontro Fotográfico promovido pelo Instituto Revelare no último dia 21 de novembro. Após uma breve apresentação do seu percurso e da sua produção, com vários livros publicados e diversos projetos realizados em várias partes do território nacional, envolvendo o autoral e o comercial, os presentes tiveram a oportunidade de debater com ele sobre temas diversos num clima de muita informalidade. A noite terminou com autógrafos no seu último lançamento Ser Tão, e com um jantar no Bodódromo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sons do Olhar

A exposição Sons do Olhar, que encerra a Semana da Música de Petrolina, será inaugurada no próximo dia 22/11, sábado, às 20:00h no Centro de Convenções da cidade. Depois, ela será transferida para a Biblioteca Municipal Cid Carvalho.

Com 10 imagens ampliadas em grande formato (2,20 x 1,60m), a exposição está sendo promovida pela Secretaria de Cultura do município, com apoio do Jornadas Fotográficas. As fotografias exibidas foram selecionadas entre o acervo dos participantes do grupo, e trazem como temática o universo da produção musical no Vale do São Francisco, em suas diferentes formas.

Registramos aqui o nosso agradecimento para o maestro e professor Luciano Silva, secretário de cultura, idealizador da Semana da Música e também desta ousada proposta, para Sérgio de Sá, assessor do secretário que não mediu esforços para a realização da mesma, e ainda Itamar Maia, que coordenou e supervisionou o processo de impressão das imagens.

Estão todos, portanto, convidados para a inauguração da mesma no próximo sábado, dia 22/11/2014.

domingo, 16 de novembro de 2014

Jornadeiros Super-Heróis

Esse ano, pela primeira vez, o Jornadas Fotográficas ganhou um presente de aniversário. O inspirado texto, escrito pela jornadeira Joana Pereira, era pra ter sido lido durante a festa, acompanhado de um áudio-visual preparado especialmente para a ocasião, mas que acabou não ficando pronto. Depois, seria na noite do sábado que passamos em Curaçá, mas os cansados foram dormir e os mais animados foram fotografar na cidade. Finalmente, fomos agraciados com a leitura do mesmo durante a viagem de volta de Curaçá no domingo de noite, dentro do próprio ônibus.

Na sua homenagem, Joana usa a metáfora dos super-heróis para traçar um perfil do grupo, dos seus membros e das suas atividades. Um texto tocante, em que ela fala sobre as nossas armas, a nossa missão, o nosso poder e a nossa identidade. Um texto que emocionou a todos que ouviram a sua leitura sobre o asfalto rápido, depois de um dia cansativo na Gruta de Patamuté.

Obrigado, Joana, pelo presente e pela sensibilidade. Você, mais do que fotografia, foi capaz de capturar a essência de um grupo complexo e por isso mesmo muito rico. Obrigado por fazer parte do Jornadas Fotográficas!

Agora, o texto:

O Grupo Jornadas Fotográficas do Vale do São Francisco completou quatro anos de existência. Os 246 fotógrafos, repetidas vezes, se preparam para o ataque! É possível afirmar que os jornadeiros são heróis? Não, são super-heróis. Desde quando a astúcia, agilidade, força, senso de justiça, visão de raio x e flexibilidade são características desse grupo? Como justificar o empoderamento desses fotógrafos? 

 É chegada a hora de transformar a realidade e a arma mais temida foi acionada, agora ao ataque. Todavia as estratégias e o tino observador é algo que não pode ser abstraído de um herói. A missão de cada um é ver a beleza escondida. Quando um jornadeiro diz: “Eu tenho a força, sou invencível”, manifesta no seu olhar um certo poder no qual a transformação logo acontece. E não é o clic com sua lente potente e um cano extenso que elimina aquele que possui uma máquina mais simples. Mas a junção das habilidades e astúcia de cada um garantirá um resultado surpreendente.

Wolverine, a Mulher Maravilha, o super Mau Mau, o onipotente MÔ, o infalível Meninão e a invisível Dedo de Aranha foram acionados para o combate. Mas o vilão  mora na rua ao lado e está jogando bola, para lá e para cá. Todos estão prontos para usar seus poderes. Os clics são ativados   e uns pretendem capturar o olhar angelical de sua presa; outros flagram um detalhe da vestimenta que revela o quão carente é o seu alvo; alguns pretendem sugar a energia do sol que forma um belíssimo contra luz no cabelo. E como é de se esperar, a Mulher Maravilha, escala a montanha mais alta, ajusta sua angular, usa o zoom e retrata esse ser na sua total carência e pequenez. 

Através do sentido da visão o fotógrafo evoca os sentidos em suas imagens. E cada um, parte daquilo que mais o interessa. O que faz a diferença para o poderoso Cris, talvez, não o faça para o destemido Marcus. A objetiva mais para a esquerda, direita, levantada, aproximada ou preferencialmente um plano mais aberto revela gostos, vivencias e desejos de fotógrafos. E já dizia Kant que “Nós não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos”. E assim, a multiplicidade de recortes de uma realidade transforma-se em singularidades de um grupo cheio de aptidões.

São tantas as jornadas! Serra dez, Bodocó, Serra da Capivara, Vaquejada, Serrote do Urubu dentre tantas, e cada uma diferente da outra. Sendo o grupo composto por tantos, o herói dito e expresso neste texto é por hora controverso, pois também é uma pessoa comum, hora indeciso e presente em suas manias e loucuras. Assim também, Macunaíma o era. 

Essa incursão por terras desconhecidas transforma os jornadeiros em desbravadores, e por vezes, as diversas habilidades são ativadas quando precisam passar por dentro de buracos tão pequenos que muitos duvidam se é possível ultrapassar. Além da flexibilidade, equilíbrio, persistência e destreza outros poderes são referenciados, pois lugares íngremes e altos são muito comuns para essa galera. Portanto, não é à toa que são protagonistas de belíssimos registros que depõem simplicidade, técnica, glamour e por que não, verdadeiras obras de arte.

Todavia, se não houvesse interessados nesta arte, não precisariam melhorar suas estratégias de captura. As trocas e aprendizagens constituem instantes que dialogam sobre as formas eficazes de controlar seus poderes. Cada plano é traçado considerando a esperteza do opositor, e por isso, os encontros marcam momentos sérios ou descontraídos, no qual o foco é como perseguir a presa, usar a luz estonteante ou a escuridão inebriante enquanto recurso, estreitar laços, aperfeiçoar os detalhes da captura ou descobrir qual o ISO conveniente. 

Portanto, para o Grupo Jornadas Fotográficas do Vale do São Francisco, celebrar e comemorar as aventuras bem sucedidas é como degustar um vinho da melhor safra. Sendo assim, a superação está apenas na corrida por um desejo, na busca e satisfação em alimentar egos a partir dessa viagem no mundo dos registros, da fotografia, na busca do belo. Enfim, a metáfora procede, e quatro anos para esses super-heróis só representam a busca por mais primor, refinamento nos seus poderes e a sede  por mais sabedoria. O grupo merece Parabéns!!!!

Joana Pereira.

domingo, 9 de novembro de 2014

Convocação para a 44ª Jornada Fotográfica - Parque Estadual das Sete Passagens (Miguel Calmon-BA)

A última Jornada do ano acontecerá no Parque das Sete Passagens em Miguel Calmon-BA, distante 286Km de Petrolina. Como já é costume para os meses de dezembro, esta Jornada será também um acampamento.

O Parque, criado em 2000, possui área de 2.821 hectares e fica ao sul da Serra de Jacobina, constituindo um dos remanescentes da Mata Atlântica na região. Com mais de quinze cachoeiras e saltos de grande beleza, além de inúmeras trilhas e mirantes, o Parque possui uma flora e uma fauna muito ricas, formada inclusive por espécies ameaçadas de extinção.

Com excelente infraestrutura (composta por sede, segurança, guias, banheiros, área para camping etc), o Parque é um local de visitação obrigatória para todos que apreciam a natureza e a fotografia de natureza. Nós acamparemos dentro do Parque e poderemos fazer uso de toda essa estrutura, além de fogão, pia e chuveiros.

Nós partiremos de Petrolina no dia 6 de dezembro (sábado) às 6:00h da manhã, com previsão de chegada em Miguel Calmon às 11:00h. Depois de um almoço rápido na cidade, nós iremos até o Parque, descarregaremos as nossas coisas na área de camping e faremos pelo menos uma trilha curta na parte da tarde. No final do dia nós montaremos as nossas barracas, prepararemos o nosso jantar e curtiremos a noite estrelada de Miguel Calmon no alto do Parque.

No dia seguinte (7/12, domingo), nós levantaremos cedo, tomaremos café e faremos pelo menos uma trilha mais longa na parte da manhã. Depois, decidiremos entre comer no Parque e fazer mais uma trilha na parte da tarde, ou então descer para cidade, almoçar por lá e depois ir fotografar Miguel Calmon.

Artesanato e vida selvagem em Petrolina

Foi uma Jornada dupla, em locais de grande importância para Petrolina e a região. Na Oficina do Artesão Mestre Quincas conhecemos não apenas o ateliê e o seu acervo de obras, mas também a rotina de trabalho dos seus principais artistas: matéria-prima que foi aproveitada pelo talento dos 24 jornadeiros que participam da presente seleção.

Em seguida, foi a vez do Parque Zôo-Botânico da Caatinga, onde a nossa atenção recaiu sobre os traços e as expressões dos seus simpáticos moradores. Estão todos de parabéns pelo trabalho, que dignifica duas iniciativas feitas com muito esforço, seriedade e competência. Ficam também os nossos votos para que tanto a Oficina quanto o Parque sejam cada vez mais conhecidos e reconhecidos na cidade e na região. Para conferir as 135 imagens dessa edição, é só clicar aqui.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Fé debaixo da terra

Foram 26 horas sem praticamente dormir, mas com muita atividade. Partimos de Petrolina às 19:30 da sexta-feira 31/10 e chegamos em Curaçá às 21:00h desse mesmo dia. Depois de nos alojarmos na Pousada Recanto Campestre, fomos jantar no restaurante Bode & Cia, e depois fazer uma visita para a nossa querida amiga e jornadeira Rosana Machado, que hoje mora naquela cidade. Apesar do avançado da hora, alguns ainda se animaram para sair para fazer fotografias noturnas.

De qualquer forma, o dia seguinte começou muito cedo. Sem café para tomar, partimos da pousada às 4:40 numa van alugada na cidade e fomos em direção ao nosso destino final, a Gruta de Patamuté onde aconteceria a famosa romaria, distante 78Km de Curaçá. Iniciamos o trajeto ainda sob a escuridão da noite, por uma estrada de terra que estava em boas condições graças às providências tomadas pela prefeitura. Eram 6:10h quando chegamos ao estacionamento/acampamento onde ficam os veículos dos visitantes (caminhões, ônibus etc) e onde a maioria dos romeiros, que tinham chegado na noite anterior, dormiram em barracas e redes improvisadas. No meio de tudo, dezenas de barracas vendendo de tudo, de comida e bebida até presentes e artigos religiosos.

Depois de caminhar por 400m por um pequeno aclive, chegamos à entrada da gruta, onde romeiros se aglomeravam e soltavam fogos de forma incessante. Nessa entrada uma escadaria levava até o fundo da mesma, um imenso salão com 120m de comprimento, 40m de largura e 22m de altura. Com velas e romeiros por toda parte, a gruta tinha uma ambiência inusitada, inclusive por conta da tribo de índios que, lá dentro, enquanto a missa acontecia, fazia os seus rituais de música e dança, batendo os pés no chão e cantando "Parabéns pra você". Realmente sui generis.

Um pouco antes do meio-dia, já cansados da viagem e da intensa atividade fotográfica, e passadas as missas das 6:00h, das 8:00h e das 10:00h, retornamos à nossa van e demos uma esticada até o Povoado de Patamuté, distante 18Km da gruta. Lá almoçamos no restaurante da dona Ambrozina, em meio à muita gente, muita música alta e muita confusão. Depois, aproveitamos para clicar o povoado e imediações.

Finalmente, retornamos para Curaçá, onde chegamos no início da noite, e fizemos nova visita para a Rosana, que justamente nesse dia estava se mudando para a casa recém-construída. Em seguida, hora de tomar um banho, arrumar as coisas e voltar Petrolina, onde chegamos às 21:00 do sábado 1º/11. Todos exaustos, naturalmente, mas extremamente recompensados pela qualidade do material fotográfico colhido nessa viagem. Tanto do ponto de vista da natureza (gruta) quanto do ponto de vista humano e religioso, o resultado foi excepcional.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Para cada doença um remédio

A noite do último dia do curso de Capacitação em Primeiros Socorros começou com convulsões, hemorragias e curativos, e terminou com ataques de animais peçonhentos, queimaduras, choques elétricos e afogamentos. No meio do caminho, técnicas para lidar com globo ocular saltado para fora da caixa craniana, ferimento de bala no pulmão, evisceração, faca encravada no corpo, amputações e muito mais. Tudo isso explicado e demonstrado de forma segura e competente pelo tenente Lustosa, que nos brindou com mais uma aula repleta de novos e importantes conhecimentos, além de diversas histórias da sua vida profissional.

No final, fica a sensação de que estamos mais preparados para lidar com situações de emergência, mas que sinceramente esperamos nunca venham a acontecer. E, também, a certeza que os bombeiros são os verdadeiros heróis da nossa vida cotidiana. Para eles, nas pessoas do major Charles, do sargento Edian, do tenente-coronel Luiz Cláudio e do tenente Lustosa, do Corpo de Bombeiros de Petrolina, os nossos sinceros agradecimentos e reconhecimento.

E obrigado também aos 18 jornadeiros que participaram do curso com grande interesse e entusiasmo: as nossas próximas Jornadas com certeza terão um salto significativo de qualidade no quesito segurança.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A noite dos imobilizados

Terceiro dia de aulas do curso de Capacitação em Primeiros Socorros: aprendendo a fazer diversos tipos de imobilização com o tenente Lustosa.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

RCP for all

Segundo dia de aulas do curso de Capacitação em Primeiros Socorros. Dessa vez, o tema foi desobstrução das vias aéreas e RCP (Ressucitação Cárdio-Pulmonar). A excelente aula foi ministrada pelo tenente-coronel Luiz Cláudio, a quem agradecemos pelos ensinamentos e pela motivação.

Capacitação em Primeiros Socorros

De vez em quando, nas nossas Jornadas, nós fazemos incursões por trilhas, matas e cachoeiras ou lugares sem acesso à cuidados e recursos para emergências. Por causa disso, sentimos a necessidade de algum tipo de preparação para lidar com situações imprevistas que, esperamos, nunca aconteçam. Mesmo assim, precisamos estar preparados.

Graças à intermediação do nosso amigo, fotógrafo e jornadeiro Ivan Cruz (Jacaré), foram disponibilizadas vagas para membros do nosso grupo participarem do curso "Capacitação em Primeiros Socorros" que começou ontem (29/10) e se estenderá até o dia 03/11, como uma carga total de 12 horas.

O curso está sendo ministrado pelo Corpo de Bombeiros de Petrolina, em parceira com o Lamurgem (Liga Acadêmica de Medicina de Urgência e Emergência) da UNIVASF, no campus Petrolina. Junto com alunos dos cursos de medicina e enfermagem, estamos aprendendo noções básicas de primeiros socorros, em tópicos tão variados como segurança, avaliação, imobilização, estabilização do acidentado, RCP, hemorragias, choque, queimaduras (choque elétrico), curativos, desmaio, ataque epilético, envenenamento, acidentes com peçonhentos, intoxicação e asfixia.

Em função do grande interesse despertado pelo treinamento no grupo, dezessete jornadeiros se inscreveram e estão participando ativamento do mesmo. Outros infelizmente não puderam ser acomodados nessa turma e terão que esperar uma próxima oportunidade.

No primeiro dia a aula foi ministrada pelo sargento Edian, que possui mais de 20 anos de experiência e a quem deixamos registrado, desde já, o nosso reconhecimento e agradecimento especiais. Da mesma forma, agradeço imensamente ao major Charles Costa, também do Corpo de Bombeiros, que entendeu a nossa demanda e prontamente disponibilizou as vagas para o nosso grupo nessa turma. Obrigado também ao Jacaré por ter se sensibilizado com a nossa preocupação e ter viabilizado a nossa participação nessa turma, através dos contatos que mantém com o Corpo de Bombeiros de Petrolina.

Ilustres prestigiam festa de aniversário do Jornadas Fotográficas

Cleópatra, Buda, Drácula, Coringa, Flintstones, Chapolim, Indiana Jones, Emília, Chico Science e Amy Winehouse largaram os seus afazeres e reservaram a noite para a nossa festa de quarto aniversário. Além deles, recebemos juíz de futebol, dançarina de cabaré, policiais, piratas, bruxas e muito mais. Afinal de contas, motivos para comemorar o aniversário do Jornadas Fotográficas e se divertir bastante não faltaram: foram 42 saídas que ajudaram a formar novas amizades e a consolidar amizades antigas.

A grande festa aconteceu na Sociedade 21 de Setembro, em Petrolina, na noite do último dia 25 de outubro. Embalados pelo som do DJ e jornadeiro Fred Rio, com muita dança e projeção de fotos e vídeos, pudemos relembrar momentos e histórias de cada um desses encontros tão especiais.

Foi mais um evento inesquecível, e por isso deixo aqui registrados os agradecimentos para todos que contribuíram para a realização e o sucesso de mais essa festa, especialmente Danielly Beserra, Flavia Ramos, Cecilio Bastos, Itamar Maia, Aldenice Maciel Pereira e Marcos Ribeiro.

domingo, 19 de outubro de 2014

100 olhares sobre Bodocó

Vamos explorar Bodocó, destino da 41ª Jornada Fotográfica realizada no último mês de setembro. Dessa vez o nosso passeio fotográfico começa nas fábricas de doce de leite e de queijo, onde a luz, as cores e as texturas foram os ingredientes principais das nossas imagens, continua no Brejo de Santo Antônio, onde as chapadas e a vasta paisagem se associaram à luz do final da tarde para produzir retratos de tirar o fôlego, prossegue na Jibóia, onde as curvas, os caldeirões, a vegetação e o relevo atraíram grande atenção de todos, segue para a belíssima e monumental Pedra de Claranã, passa pelo Museu de Zé Puluca e termina no centro da cidade, numa pacata tarde de domingo onde moradores se distraíam conversando e jogando em bancos e calçadas. São 100 imagens que documentam a riqueza turística e natural da cidade, assim como um pouco da sua economia e do seu jeito de levar a vida. Parabéns a todos os jornadeiros por mais essa produção! E obrigado ao bodocoense Renato Lócio pelas informações e apoio que nos ajudaram a tirar o máximo de proveito da nossa Jornada.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Convocação para a 43ª Jornada Fotográfica - Romaria da Gruta de Patamuté (Curaçá-BA)

A nossa próxima Jornada acontecerá durante a tradicional Romaria da Gruta de Patamuté em Curaçá (BA), no dia 1º de novembro. Trata-se de uma das maiores, mais antigas e mais importantes celebrações religiosas do sertão, realizada desde 1903 no mesmo local, a Gruta de Patamuté situada no distrito de mesmo nome. Trata-se de um local e um evento que, sem sombra de dúvida, merecem a nossa visita e o nosso registro em função da sua relevância histórica, social, religiosa, econômica, cultural, turística e geológica. Quem quiser mais informações poderá assistir ao vídeo da edição de 2013.

Nós partiremos de Petrolina para Curaçá às 19:00h do dia anterior, 31/10 sexta-feira. A chegada em Curaçá está prevista para cerca de 21:00h desse mesmo dia, e lá nós passaremos a noite, hospedados numa pousada local. No dia seguinte, sábado, nós partiremos para Patamuté às 4:00h da manhã, a fim de chegar no lugar antes das 7:00h. São 78Km de Curaçá até Patamuté, distância que percorreremos em cerca de duas horas e meia de viagem em estrada de terra, e por isso a necessidade de sairmos cedo a fim de podermos acompanhar a chegada dos romeiros.

Uma vez em Patamuté, haverá uma caminhada de cerca de 400m até a entrada da gruta, dentro da qual são realizadas as missas e a peregrinação dos romeiros. As missas ocorrerão às 6:00h, às 8:00h e às 10:00h, conforme a programação oficial divulgada pela Secretaria de Cultura de Curaçá, uma das organizadoras do evento. Dessa maneira, estaremos presentes em duas das três missas, já que a nossa logística não permite estarmos presentes para a primeira missa.

De tarde ainda ficaremos um pouco por lá, observando o movimento, o comércio e os romeiros, e por volta das 16:00 nós retornaremos para Curaçá e depois para Petrolina, onde devemos chegar por volta das 21:00h.

domingo, 12 de outubro de 2014

São Gonçalo da Serra, Chico Periquito e Super Lua

Foi praticamente uma Jornada dupla: de manhã exploramos São Gonçalo da Serra, um vale rochoso situado na zona rural de Sobradinho (BA), permeado de sítios arqueológicos com pinturas rupestres, depois almoçamos no balneário Chico Periquito e finalmente assistimos o sol se despedir e a chegada da "super" lua na barragem de Sobradinho. Paisagens riquíssimas e material de sobra para os olhares atentos dos nossos jornadeiros, como vocês terão a oportunidade de descobrir em www.jornadasfotograficas.com.br/040.

Entre cobras e artesãos

Tudo saiu conforme o planejado: fora duas horas, entre 9:00h e 11:00h do último sábado 11/10, durante a 42ª Jornada Fotográfica, explorando a Oficina do Artesão Mestre Quincas e depois mais duas, até às 13:00, conhecendo o Parque Zôo-Botânico da Caatinga, localizado dentro do 72º BIMtz do exército, nas proximidades da Oficina, ambas na zona urbana de Petrolina.

Tanto na Oficina quanto no Parque o nosso grupo foi acolhido com grande carinho e atenção pelos seus responsáveis, e teve as melhores condições para fazer o seu trabalho. Se, na Oficina, pudemos conhecer o ambiente de trabalho de talentosos artesãos, e vê-los em ação produzindo peças de grande beleza, no Parque nós recebemos todo tipo de informação sobre os animais que ali vivem, e ainda fomos contemplados com a possibilidade de conhecer de perto - e fotografar sem o obstáculo de grades e vidros - jibóias e carcarás.

Foi uma Jornada curta mas muito bem aproveitada, que apresentou dois dos principais cartões postais da cidade para a maioria dos integrantes do nosso grupo para essa edição, formado por 37 participantes, muitos deles novatos que fizeram a sua primeira Jornada conosco. Foi um prazer conhecê-los, sejam todos muito bem-vindos e apareçam sempre!

Deixo registrados aqui os agradecimentos para Lizandra Martins, fotógrafa e grande entusiasta da Oficina do Artesão, que viabilizou a nossa ida e nos acompanhou durante a visita, se colocando sempre à disposição para responder perguntas e nos conduzir pelos quatro cantos da mesma. Agradecimentos também para Celinha, funcionária do local, e os artesãos que gentilmente nos receberam e compartilharam momentos da sua rotina conosco.

Agradeço também ao fotógrafo Ivan Cruz (Jacaré), que intermediou a visita com o exército e se mostrou empolgado e disponível para ajudar desde o início. Nossos sinceros agradecimentos para os sargentos Josenilton e Negreiros, biólogo e relações públicas do exército, que nós receberam na chegada ao Parque e nos acompanharam durante toda a visita, fornecendo explicações sobre tudo,  respondendo às perguntas dos jornadeiros e facilitando a nossa visita. Todos vocês foram fundamentais para o sucesso dessa Jornada!